Auxiliar de Serviços Gerais: gratidão e amor pelo trabalho

24 de fevereiro de 2023 - 10:21 # # # # # #

Assessoria de Comunicação da Rede Sesa
Texto e fotos: Fátima Holanda, Márcia Catunda e Milena Fernandes

 


“A gente tem que gostar do nosso trabalho, senão não tem êxito. Tudo o que você faz tem que ser com amor”, diz Francildene Vieira

No Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) Ceará, Francildene Vieira, de 50 anos, ama o que faz e é feliz com sua rotina. Há quase uma década no equipamento da Sesa administrado pela Fundação Regional de Saúde (Funsaúde Ceará), ela mora no Iguape e está, de segunda a sexta-feira, na base do Eusébio. O Samu possui 39 funcionários da área.

“A gente tem que gostar do nosso trabalho, senão não tem êxito. Tudo o que você faz tem que ser com amor”, diz Vieira.

  Patrícia Bezerra de Almeida Pereira é auxiliar de Serviços Gerais há mais de dois anos no HSM

“Tenho uma satisfação muito grande em zelar pelo espaço onde os pacientes são acolhidos. Nossa missão é deixar tudo bem limpo e higienizado, contribuindo para um ambiente mais harmonioso e saudável”. A fala é da Patrícia Bezerra de Almeida Pereira, de 41, auxiliar de Serviços Gerais há mais de dois anos no Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).

A profissional, que já atuou em casas de show e residências, conta que sempre foi dedicada, mas, no setor hospitalar, percebeu que a exigência é maior e faz tudo com empenho e cuidado redobrado, inclusive com o uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs). “No começo, eu achava estranho, mas agora estou adaptada. A gente acaba se conscientizando mais em relação à necessidade de cuidar do próximo e de nós mesmos, zelando pela qualidade do serviço”, pontua.

Crescimento profissional

Alessandra Pires (à direita), de 56 anos, está há dez na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Praia do Futuro, onde iniciou sua jornada como auxiliar de Serviços Gerais e atualmente é chefe de equipe. De acordo com ela, o fato de gostar de um ambiente limpo e organizado e de ajudar as pessoas foi o que lhe motivou a seguir na profissão.

Apesar dos desafios, Pires define o atual momento na gestão como gratificante, com a oportunidade de lidar com pessoas de diferentes perfis. “O reconhecimento não tem preço. Só tenho a agradecer a todos pelo trabalho prestado”, comenta.

Criatividade para se reinventar

Antônio Fernandes, de 39 anos, já foi porteiro, auxiliar de cozinha, açougueiro, entre outras profissões. Hoje, atua na limpeza do Hotel Wirapuru, onde funciona a Casa de Cuidados do Ceará (CCC), unidade da Rede Sesa gerida pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH).


“Eu sou o tipo de profissional que não tem medo de novidades e está sempre disposto a dar o melhor”, destaca Antônio Fernandes

Há oito meses no equipamento, Fernandes teve a renda afetada com a pandemia de covid-19 e precisou usar a criatividade para trabalhar e se reinventar. Diante disso, decidiu fazer faxinas em residências e vender doce de mamão. Um dia, no trajeto rumo a mais uma limpeza doméstica, reparou no prédio da CCC, resolveu tentar a sorte e entregar o currículo nas mãos dos responsáveis. Com apenas três dias, foi convocado para uma entrevista e, logo em seguida, chamado para trabalhar.

“Eu sou o tipo de profissional que não tem medo de novidades e está sempre disposto a dar o melhor. Estou adorando a experiência de trabalhar aqui, pois me sinto em casa”, destaca.